Perguntas frequentes
A queda de cabelos é uma das queixas mais recorrentes no consultório. Afeta homens e mulheres de todas as idades e pode ser desencadeada por uma série de fatores. Entre eles estão: Infecções (dengue, COVID, sífilis..), pós cirúrgicos, estresse emocional, perda de peso importante, pós gestação, anemia, disfunções da tireoide, doenças autoimunes, reposição hormonal, entre outro.
Os episódios de queda de cabelos devem ser investigados em consulta médica e, por vezes, conseguimos estabelecer a causa por meio da história do paciente, mas exames complementares devem ser solicitados para afastar as disfunções do organismo mais correlacionadas.
A acne da mulher adulta é uma entidade específica, reconhecida e distinta da que ocorre na adolescência. A prevalência varia entre os estudos mas acredita-se que atinja aproximadamente 40% das mulheres após os 25 anos, sendo uma das principais queixas do consultório. Estresse, período Peri menstrual, alimentação rica em laticínios e carboidratos, bem como reposição hormonal são possíveis fatores desencadeantes. O tratamento é realizado partindo de uma avaliação individualizada do quadro e perpassa produtos tópicos, medicamentos orais e mudança de hábitos de vida.
O melasma é uma doença crônica, porém, apesar de não ter cura, é possível realizar seu controle a partir do estabelecimento de medidas adotadas para cada caso pelo(a) Médico(a) Dermatologista. O sucesso do tratamento depende, fundamentalmente, da adesão do paciente às recomendações médicas, lembrando que a exposição aos fatores considerados desencadeantes ou de piora, principalmente à radiação solar e o calor (por menor que seja), podem fazer com que o melasma, mesmo quando em bom controle, piore novamente.
Enquanto profissional, acredito em uma Dermatologia Estética que tenha o foco em “envelhecer com qualidade” e não em transformar pessoas em rostos padronizados a partir de concepções de beleza determinadas pelo mercado e por mídias sociais. Acredito sim que, por meio de programação estética individualizada, após avaliação detalhada da aparência do paciente, levando em conta suas queixas e necessidades, é possível reforçar pontos positivos já presentes e mitigar aspectos não tão desejáveis, obtendo resultados naturais e, principalmente, INDIVIDUALIZADOS.
Para a população sem fatores de risco para câncer de pele, avaliação cutânea geral deveria ser realizada pelo menos uma vez ao ano. Para aquelas que já tiveram câncer de pele, ou que tem historia familiar positiva, com múltiplos sinais ou com algum sinal que requeira atenção especial, podemos indicar períodos mais curtos, que podem variar conforme cada caso, 3 em 3 meses, 6 em 6 meses, por exemplo.